Salvador Dali, Crucifixion Corpus hipercubicus, 1954. |
"A crucificação em si foi uma das fases do antigo rito cerimonial. O neófito em transe era colocado em cima de um sofá em forma de uma cruz, com os braços estendidos; e durante três longos dias e noites - e às vezes por um longo período, como seis ou até nove dias e noites - o espírito do neófito passa pelas esferas do ser cósmico, aprendendo, assim, em primeira mão, os mistérios do universo. Pois eu vos digo em verdade, há uma maneira de não perder o espírito do homem das armadilhas e laços da parte inferior nele; de modo que, livre, pode passar como um Peregrino de planeta em planeta, até o Sol, antes de retornar para o corpo-terra onde havia deixado temporariamente."
Neste contexto, há, uma passagem muito profunda, mística e sugestiva, extremamente interessante de um Escandinavo Eddas, que é conhecido como a Runa-Canção de Odin:
"Eu sei que fui pendurado em uma árvore que o vento a balançava, nove noites inteiras, com uma lança me feriu e Odin ofereceu meu eu para meu Eu - Árvore da qual ninguém sabe desde que a brote da raiz."
G. de Purucker, a história de Jesus.
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