sábado, 10 de janeiro de 2015

Karma e Dharma


Quando a Lei do Karma nos impede de fazer o que desejamos por sabê-lo fazer rápido e bem, não é um inimigo, mas um amigo que nos assinala o que ainda temos de aprender enquanto trilhamos a reta Senda da Perfeição. Assim é que para progredir tão rapidamente enquanto lhe seja possível, o homem não só tem de aceitar o jogo tal como o encontra no tabuleiro de xadrez e dispor-se a jogar até o fim da partida, com as peças que tenha e na situação em que se achem, senão que deve jogar de bom grado e coração alegre, sem desejar que o jogo de outra pessoa fosse o seu. Diz o Bhagavad Gitâ:

"Cada qual alcança a perfeição mediante o cumprimento de seu próprio Karma."

A outra Lei, o Dharma, rege a evolução da consciência, e em rigor não existe outra evolução, pois as formas da natureza se constrõem de conformidade com a evolução da consciência. O Dharma de um homem é a situação na escala evolutiva da consciência, e a principal característica desta Lei, é que a vontade, o amor e o pensamento se têm de acrescentar exercitando-os e não de outra maneira.

Ernest Wood, Os Sete Raios.

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