sábado, 10 de janeiro de 2015

Mensagem de um Grande Sábio

“O Milagre da Cura das Doenças: O cantar ajuda e expelir a doença do seu corpo. Claro que, para ter sucesso, você deve conhecer a lei da entonação, do som alto, ao baixo; do baixo, ao sussurro; do sussurro, ao mental; do subconsciente, ao supra consciente. Esse é o método, para converter palavras significativas em experiências concretas, assimilando a verdade, até ela se tornar parte da percepção da Alma. Podemos também induzir primeiro, o estado sereno, supraconsciente, e, a partir daí, cantar mentalmente, em silêncio ou em voz alta, como quisermos.

As palavras ditas em voz alta ou apenas mentalmente precisam revestir-se de fé e persistência supraconscientes, para realizar uma cura específica. O cântico mental é melhor para os indivíduos; o cântico em voz alta, do tom baixo, ao alto ou vice e versa, é bom para as congregações.



Antes de cantar, convém entender a lei da repetição. A mente ocidental, às vezes, não consegue captar a variação de ênfase, dos cânticos hindus e ouve apenas uma repetição monótona, de uma palavra ou palavras. Sem dúvidas, repetir palavras, sem vivenciar o seu significado com consciência e profundidade, é inútil. É o que a Bíblia quer dizer, ao preceituar: “Não tomeis o seu santo nome em vão”, ou seja, não devemos clamar “Ó Deus, ó Deus” com a mente dispersa ou desatenta. Longas preces intelectuais, cheias de preciosismos vocabulares, mas sem alma, não passam de barulho vazio.


É melhor dizer apenas uma frase, como “Ó Pai, cura-me”, ou “Estou bem, porque Tu estás em mim”, repetindo-a com vigor, em voz alta, depois baixa e, por fima, passando a uma afirmação mental, até entender o que foi dito, ou seja, repetindo a frase com profundidade crescente e sentindo-a com Alma, até captar o seu significado em cada fibra do ser.


No momento em que a frase chega ao supraconsciente e reveste-se de convicção íntima, um sopro de energia desce e cura o corpo, a mente e a Alma, eletrocutando as bactérias físicas, paralisando os medos mentais e reduzindo a ignorância a cinzas.”

Paramahansa Yogananda

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